Progressiva

Não Pode: Químicas e Gravidez.

18:30:00 Lucy Viana 0 Comments



Olá meninas!

O assunto é polêmico porque nada que tem na química interfere diretamente na gestação do bebe, porém, é fato que as reações alérgicas nesse estado são tenebrosas e podem trazer vários malefícios, trouxe uma matéria do mestre em tricologia Valcenir Bedin, que mostra com clareza e objetividade os últimos testes e estatísticas sobre as químicas na gravidez.

O primeiro Trimestre da gravidez

O primeiro trimestre da gestação, um período de intenso desenvolvimento dos sistemas fisiológicos, representa a fase de crescimento mais rápida da vida humana.
Qualquer interferência na formação dos órgãos pode resultar em um desenvolvimento anormal, que se manifesta de imediato ou posteriormente.
A exposição a substâncias químicas ambientais pode afetar o desenvolvimento nesses estágios iniciais, e ainda não há uma massa crítica de conhecimento suficiente a respeito das quantidades e identidades dos produtos químicos a que o feto é exposto durante o início da gravidez. O problema é que, os estudos para avaliar a exposição a substâncias químicas no feto são extremamente limitados. Assim, existem meios indiretos para realizar essas avaliações.

Sou Cabeleireira posso trabalhar com químicas e faze-las sem risco ao bebe?

Várias das minhas pacientes grávidas, que são cabeleireiras, têm me perguntado se a exposição a produtos que elas usam pode ser prejudicial para os seus bebês. Elas também querem saber se o uso de produtos para cabelos em suas clientes grávidas deve ser motivo de preocupação.
A resposta é que não há evidência de efeitos teratogênicos para mulheres grávidas expostas a esses produtos de uso profissional; no entanto, recomenda-se que cabeleireiras grávidas usem luvas para minimizar a exposição, não trabalhem mais que 35 horas por semana, evitem ficar em pé por longos períodos e certifiquem-se de que os salões onde trabalham tenham ventilação adequada. As pesquisas sugerem que há absorção sistêmica mínima de produtos para o cabelo. Por isso, o uso pessoal por mulheres grávidas de três a quatro vezes durante a gravidez não é considerado preocupante.
O que se sabe com clareza, é que produtos são absorvidos pelo couro cabeludo e daí sim vem os efeitos adversos da química para os bebes. O que não é de fato algo a ser constatado como motivo de bebes prematuros ou nascidos antes da hora uma vez que não foi dado como certo esses casos.

Outro estudo, realizado no Brasil, investigou a associação entre a exposição materna a tinturas para cabelos e alisamentos cosméticos durante a gravidez e leucemia em idade precoce (até os 2 anos).
Um estudo tipo caso-controle de base hospitalar multicêntrico foi realizado em 13 estados do Brasil, entre 1999 e 2007. Mães de 176 casos de ALL (leucemia linfocítica aguda) e de 55 casos de LMA (leucemia mieloide aguda) e 419 controles foram inscritas e entrevistadas. Foram obtidos dados sobre a exposição materna ao alisante até três meses antes da gravidez, ao longo da gestação e durante a amamentação.
Não ficou comprovada a relação entre a exposição materna às tinturas e as doenças, mas novos estudos são necessários para se afastar todas as possibilidades. Portanto, a recomendação é que se evite este tipo de procedimento enquanto se espera o bebê.

A matéria por Bedin, não classifica gestante como doentes, apenas um estado  fisiológico normal da vida das mulheres que devem ser encarada com mais cuidado.

Na dúvida, devemos pedir que a grávida espere até o parto para se submeter a tratamentos químicos mais agressivos.

Beijos

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