Comportamento,

Os problemas da Automedicação

19:11:00 Lucy Viana 0 Comments




Olá meninas!

Percebeu que as vezes aparece um probleminha físico e acabamos por descartar a ida ao médico pra comprar analgésicos e anti-inflamatórios com intuito de resolver o problema? 

#Tudoerrado

Essa história de automedicação acontece muito mais do que imaginamos!!

Para muitas mulheres, dor de cabeça, cólica, ansiedade, dorzinha na hora de urinar parece tudo tão simples de resolver né? Pra que perder tempo em ir no médico!!! Mas esta ERRADO meninas, todos esses probleminhas mexem com nosso organismo de tal maneira que até nossa auto estima fica abalada. 

Veja só, estresse, cólicas fortes e infecção urinária, ou mesmo ansiedade e depressão não são tratadas desta maneira, nem analgésicos, nem receitinha da vovó, nem mesmo indicação na net!!

Não nascemos pra sentir dores todo mês, por isso que o ginecologista deve saber sobre seu ciclo menstrual e sua predisposição em ter esses sintomas todo mês. Assim como ansiedade e tristeza intensiva não é frescura e se não passar por diagnóstico a pessoa piora com a indiferença das pessoas que estão ao redor. E a dorzinha na hora do banheiro? Não é algo normal que passa depois de um “remediozinho” indicado pela vizinha!! Saúde é coisa séria, assim como tomar medicamentos por conta, assim como não tratar um mal que pode se repetir e durar anos!

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Os perigos!!!


Para encurtar os caminhos para a obtenção do alívio dos incômodos que o afligem, em inúmeras ocasiões, diante de quaisquer sintomas, especialmente os mais comuns como aqueles decorrentes de viroses banais, o brasileiro se vê, de pronto, impulsionado a utilizar os medicamentos populares para gripe, febre, dor de garganta, etc; ou a procurar inicialmente orientação leiga, seja dos amigos íntimos ou parentes mais experientes ou até mesmo do farmacêutico amigo, à busca de solução medicamentosa ("vou lá na farmácia do Sr. Paulo para tomar uma injeção para gripe"). A mídia televisiva e vários outros meios de comunicação e propaganda como o rádio ou "outdoors" insistem com seus apelos a estimular a todos a adotar tal postura, inserindo no final da propaganda a sua tradicional frase "persistindo os sintomas um médico deve ser consultado", como se isso os isentasse de toda e qualquer responsabilidade. Antes esta advertência do que nenhuma.
No Brasil, embora haja regulamentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) para a venda e propaganda de medicamentos que possam ser adquiridos sem prescrição médica, não há regulamentação nem orientação para aqueles que os utilizam. O fato de se poder adquirir um medicamento sem prescrição não permite o indivíduo fazer uso indevido do mesmo, isto é, usa-lo por indicação própria, na dose que lhe convém e na hora que achar conveniente. Dados europeus indicam que, em média, 5,6 pessoas por farmácia e por semana fazem uso indevido de algum tipo de medicamento.
(…)
Embora deva ser veementemente combatida, não há nenhum gesto objetivo para o desestímulo à automedicação por parte das autoridades públicas no contexto nacional, o que faz pressupor não ser este assunto de relevância na visão dos órgãos responsáveis. Todavia, há que se louvar a atitude e o discernimento do Ministério da Saúde em decretar o controle de inúmeras drogas seguramente teratogênicas como a talidomida, a isotretionina e diversos quimioterápicos.
O problema é universal, antigo e de grandes proporções. A automedicação pode ser considerada uma forma de não adesão às orientações médicas e de saúde. Nesse sentido, Hipócrates já sentenciou: "Toda vez que um indivíduo diz que segue exatamente o que eu peço, está mentindo". Não há como acabar com a automedicação, talvez pela própria condição humana de testar e arriscar decisões. Há, contudo, meios para minimizá-la. Programas de orientação para profissionais de saúde, farmacêuticos, balconistas e população em geral, além do estímulo a fiscalização apropriada, são fundamentais nessa situação.
Associação Médica Brasileira (Fonte)
Beijos

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